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Festival » Curadores » Suzete Venturelli
curadores - suzete

SUZETE VENTURELLI

Curadora da Exposição de Arte Computacional

(Universidade de Brasília, Brasil)


MINI-BIO

Suzete Venturelli realizou pós-doutorado na Universidade de São Paulo, Escola de Comunicação e Artes; doutorado em Artes e Ciências da Arte, na Universidade Sorbonne Paris I; mestrado (DEA) em Histoire et Civilisations – Universidade Montpellier III -Paul Valery, França, intitulada Candido Portinari: 1903-1962. Graduada em Licenciatura em desenho e plástica pela Universidade Mackenzie em São Paulo. Desde 1986 é professora, artista e pesquisadora da Universidade de Brasília e do CNPq. Publicou os livros Arte: espaço_tempo_imagem e Imagem Interativa, ambos pela Edunb.

Sua produção artística, científica e tecnológica envolve a Arte Computacional, Arte e Tecnologia, Realidade Virtual, Mundos Virtuais, Animação, Arte digital, Ambientes Virtuais, Sound Art e Imagem Interativa. Coordena os Encontros Internacionais de Arte e Tecnologia (#ART).

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Enciclopedia itaucultural


TEXTO CONCEITUAL


Pretende-se destacar através da curadoria o processo que acontece no nível da imersão e da realidade aumentada que induzem à sinestesia, num cruzamento de sensações, que abrem caminhos para novas metáforas. A condição tecnológica e linguística na explicação do outro, pode trazer uma ruptura, um deslocamento na ordem de criação de estados alterados. Passa a existir, então, um espaço para a imaginação ou mesmo para desmaterializar a realidade.

O real e o virtual se tornarão presentes nessas arquiteturas de imaginação engendradas para outras interações perceptivas. As obras consideram alguns parâmetros essenciais do ponto de vista da imagem, que se traduzem, em primeiro, na imagem que se encontra em todos os lugares, em segundo, na imagem que está sempre em movimento e, em terceiro, na transformação da imagem como resultante da interação do público.

Esse contexto perceptual marca a interferência gerada pela simulação numérica: natureza, artifício, original, duplo, reprodução, imitação, simulação e ilusão se juntam e se misturam. O que podemos vislumbrar, nesse caso, é que a relação entre natureza e artifício abrange implicações conceituais na ciência, arte e estética.

As obras são elaboradas computacionalmente, que significa que incorporam as máquinas computacionais e softwares criados pelos artistas da exposição que desenvolveram métodos e técnicas pessoais, considerando que devem ser projetadas para executar um tipo específico de processo algorítmico. Um dos aspectos importantes da exposição procura destacar que o sistema criado é complexo, pois permite a interatividade entre o público visitante, interagente, e as obras.

O modus operandi dos artistas é universal. O advento dos computadores impulsiona o imaginário e a criatividade de artistas programadores. Para encontrar a natureza humana, esse tipo de arte subverte as funções das tecnologias contemporâneas.

A arte computacional deve ser imaginada a partir de diferentes dimensões humanas, de diversos pontos de vista. Isso sugere a participação de sujeitos de múltiplas áreas do conhecimento no diálogo, na troca de informação, assim como na busca por meios e soluções para desvendar determinados enigmas, já que a realidade, como um sistema vivo e mutante, constantemente nos escapa em algo e é muitas vezes um enigma.

A prática da arte computacional se desenvolve no território das tecnologias da comunicação, tornando-se nômade, e as universidades são territórios exploráveis no sentido da pesquisa. Por essa razão, ela não é classificada como oriunda da tradição somente das Artes Plásticas e, escolasticamente, como fruto das Escolas de Belas Artes.

A teoria estética envolve a ciência e a tecnologia deste século, considerando uma dialética fecunda, em que a arte renuncia ao monopólio institucional de conceitos como intuição, sensibilidade e criação, da mesma maneira que a ciência abdica do domínio total da elaboração dos modelos teóricos.




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