Planetário de Brasília
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Setor de Difusão Cultural Via N1, St. de Divulgação Cultural - Eixo Monumental, Brasília
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Curadora independente, co-criadora e diretora artística da Verve Cultural, Marília Pasculli é uma representante brasileira de grandes exposições de arte digital em São Paulo.
Ela foi uma das fundadoras da Galeria de Arte Digital SESI-SP, a maior iniciativa de fachada de mídia na América Latina. No edifício, ela produziu quatro exposições multimídia, entre elas o SP_Urban Digital Festival, que está entrando na segunda edição em 2013. Além disso, outras instalações multimídia espalhadas por toda a cidade de São Paulo também foram assinadas por Marília Pasculli e Verve Cultural.
A característica comum de todos os projetos é o acesso gratuito ao público, seja pela idealização de eventos em um espaço público ou pela entrada gratuita.
Imergir em um mundo virtual é um mergulho profundo em nossas próprias memórias, emoções e impulsos sensoriais.
As abordagens criativas em tecnologia estão reformulando a maneira como percebemos o espaço. E isso não é um fenômeno novo, arquitetos, artistas, designers, sempre souberam criar espaços para a experiência, reflexão e contemplação. O que está mudando é como as tecnologias estão afetando nosso comportamento e nossas capacidades humanas em um ambiente em que as camadas entre real e o virtual se cruzam, se sobrepõem e se fundem em ritmo crescente.
As tecnologias e as conexões digitais estão profundamente enraizadas no tecido urbano e no cotidiano doméstico. A camada digital de sinais eletromagnéticos codificados se tornou uma camada conceitual, imaginária e operacional na sociedade. Se estamos conscientes disso ou não, ativamente engajados na cultura digital ou não, essa imersão tecnológica impacta na nossa maneira de perceber e existir nestes ambientes, como também nos afeta fisicamente.
Uma comparação fisiológica simplista é como insetos e pequenos animais silvestres mudam seus hábitos naturais quando expostos à luz artificial. Os impulsos artificiais podem aguçar sensações e estímulos sensoriais complexos no corpo humano, causando sensação temporárias apuradas; a nítida impressão da realidade.
Nosso cérebro reage a impulsos de realidade virtual diferentemente que em ambientes reais. Apesar do ritmo das atividades multisensoriais neurais ser aproximado em ambos estímulos – ambiente real e virtual – a imersão em realidade virtual é capaz de acionar sensações muito mais intensas, ativando diversas conexões neurais em nosso cérebro relacionados á memória e emoção.
Immesphere busca explorar questões mais amplas que moldam a realidade virtual, as diferentes perspectivas da condição de mídia envolvente e seus desdobramentos sensoriais. Convida artistas à experimentação e aprofundamento da estética digital e como essa prática pode influenciar o modo de exibir e produzir arte no futuro. Questiona como a mediação artística imersiva pode se demonstrar autêntica como parte de nosso ambiente atual e realidade existencial.
O festival permite locomover-se no tempo e no espaço. Estimula viver uma fantástica realidade manipulada áudio-visualmente, porém infinitamente genuína em sensações e percepções emocionais profundas.